Em mediação no TRT, SERGS rebate a descabida tese de atrelar reajuste ao Piso
O SERGS participou nesta quarta (26) da primeira mediação realizada pelo TRT para firmar a Convenção Coletiva com a patronal dos filantrópicos (Sindiberf). A mediação, conduzida pelo desembargador Ricardo Martins Costa, debateu o impasse referente ao reajuste pelo INPC, tendo em vista que o Sindiberf defende a descabida tese do Piso Salarial da Enfermagem como “teto” para incidência do reajuste.
Logo no início da mediação, o assessor jurídico do SERGS, Jeverton Lima, do escritório Young, Dias e Lauxen, que representa o SERGS no interior, comentou que a tese de atrelar o reajuste é totalmente sem propósito, pois a Convenção Anual tem por objetivo recuperar perdas financeiras na data-base da categoria, o que independe de qualquer Lei que venha a ser aplicada. A mediação também teve a participação dos advogados Raquel Paese e Pedro Jacoby, do escritório Paese e Ferreira Advogados, que representa o SERGS na capital.
Segundo a presidenta do SERGS, Cláudia Franco, não está se falando de aumento real, mas de reposição de perdas decorrentes da inflação nos últimos anos. A vice-presidente do SERGS, Denize Cruz, também se manifestou lamentando a postura irredutível e insensível da patronal, tentando fazer a enfermagem ser penalizada pela aprovação do Piso Salarial.
Após as manifestações dos sindicatos presentes, representando trabalhadores e patronal, o desembargador Martins Costa agendou uma nova rodada de mediação para o próximo dia 7 de novembro, às 17h30.
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