Trabalhadores(as) IMESF devem confiar nos seus sindicatos e seguir na resistência

 

SERGS e Sindisaúde realizaram nesta quinta, dia 3, duas plenárias virtuais com a participação de mais de 180 profissionais do IMESF, com o objetivo de atualizar as informações sobre os processos em andamento envolvendo a extinção do instituto e debater os próximos passos do movimento de luta.

Participaram das plenárias a presidente do SERGS, Cláudia Franco, e várias enfermeiras e enfermeiros ligados ao IMESF, incluindo os delegados sindicais Estevão Finger e Josieli Ferreti de Matos. Também esteve presente o vereador Aldacir Oliboni, líder da oposição na Câmara de Vereadores, que tem apoiado a luta do IMESF.

A boa notícia trazida pelos dirigentes sindicais na plenária é que a Justiça Federal concedeu prazo de 15 dias para a Prefeitura se posicionar quanto ao cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), celebrado em 2007. Conforme o TAC, a prefeitura não pode contratar profissionais para a área de atenção básica à saúde sem a realização de concurso público ou processo seletivo público.

Tem sido essa ação federal que tem sustentado a luta dos sindicatos contra as ameaças de demissões e tentativas de assédio por parte da gestão municipal. Ironicamente, o prazo concedido para um posicionamento do município coincide com a data de 17 de setembro, dia em que completa um ano do anúncio feito pelo prefeito Marchezan sobre a extinção do IMESF, em um programa de televisão.

“Vamos fazer um ato simbólico neste dia, pois estamos há quase 365 dias fazendo do limão uma limonada”, comenta Cláudia Franco. Para a presidenta do SERGS é preciso seguir na resistência pois a guerra não está vencida.

 

O vereador Oliboni ressaltou a importância de todos permanecerem unidos neste momento, pelo cumprimento do TAC, valorização dos empregos dos concursados e a retomada do pagamento dos Vales-alimentação aos agentes comunitários de saúde, sem receber o benefício há vários meses.

O parlamentar lembrou também que o processo de impeachment do atual prefeito é iminente e tem por base uma série de improbidades, incluindo o uso indevido de verbas da saúde.

Portanto, não é hora de esmoecer, mas de seguir na luta, confiando nos sindicatos que representam as categorias. “Vamos mostrar ao prefeito Marchezan que saúde não é mercadoria e que a atenção básica de Porto Alegre vai resistir, mostrando a força dos trabalhadores e a preocupação com a saúde da população, principalmente neste momento de pandemia”, complementa Cláudia Franco.

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