Sindicatos protestam contra retirada de direitos no GHC

Intransigência, imposição de proposta e falta de alternativas. Essas são as expressões que resumem a postura do comitê de negociação do GHC, em relação ao acordo interno com os(as) trabalhadores(as). Totalmente sem autonomia para qualquer negociação com os sindicatos, os representantes do GHC afirmaram nesta quarta, dia 9, em mediação do TRT, estarem cumprindo ordens expressas do Conselho de Controle das Empresas Estatais, ao exigir a retirada de benefícios como a Licença Capacitação.

Os dirigentes sindicais e profissionais presentes na mediação repudiaram de forma veemente esta postura da patronal, que acirra a tensão entre as partes e inicia uma nova fase de mobilização dos trabalhadores(as). O desembargador João Pedro Silvestrin classificou o desfecho do caso como uma não-negociação. O Ministério Público, presente no encontro, também questionou a postura da patronal, lembrando as possíveis consequências com a supressão destas duas cláusulas tão importantes para os(as) trabalhadores(as) e conquistadas em acordos anteriores.

O presidente do SERGS, Estevão Finger, e a diretora Cláudia Franco, representaram o sindicato nesta mediação, acompanhados da assessora jurídica Raquel Paese. Estevão lamentou a falta de transparência do GHC e lembrou que não foram apresentadas justificativas concretas para a retirada de direitos.  Os sindicatos se reuniram no dia seguinte à mediação para decidir o que será feito a partir de agora. “O que já se pode antecipar é que continuaremos mobilizados e cada vez mais aguerridos na luta por nenhum direito a menos”, comentou Estevão.

Texto e foto: Assessoria de Comunicação SERGS

 

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