Fundação Saúde de Canoas alega Lei Eleitoral e adia negociação de perdas

O SERGS participou nesta quinta (25) da sessão de mediação no TRT-4 para tratar sobre as perdas financeiras do ano de 2023 não pagas pela Fundação Municipal de Saúde de Canoas (FMSC). A mediação teve a participação da presidente em exercício do SERGS, Denize Cruz, e da diretora Daiane Miranda da Silva, enfermeira na FMSC, acompanhadas do assessor jurídico Paulo Lauxen.

Após os debates, a Fundação propôs que o saldo de reajuste de 7,79% pendente de maio de 2022 a abril de 2023, reivindicado pelo sindicato, bem como as demais cláusulas econômicas não contempladas sejam negociadas somente em 2025, devido à Lei Eleitoral.

Em relação à 2024, a gestão da instituição se comprometeu a encaminhar minuta com atualização das cláusulas sociais para acordo ainda este ano. Foi anunciado também o repasse do IPCA-E no percentual de 4.62% relativo à data-base de maio de 2024, de forma parcelada, conforme Lei Municipal, que será pago a partir da próxima folha.

A proposta referente à atualização de cláusulas sociais e adiantamento da negociação de perdas anteriores será apresentada aos enfermeiros(as) da instituição para deliberação em assembleia a ser agendada na sequência.

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