Sindiberf: para fechar negociação 2023, patronal precisa apresentar proposta de reposição das perdas que contemple todas as categorias

Nesta segunda (18), SERGS, Sindisaude, Sindifars e Sinditest tiveram um pequeno avanço no fechamento de uma proposta para as negociações de 2023 com o Sindiberf, na mediação ocorrida no TRT-4. Mesmo com a resistência e falta de reciprocidade da patronal, ficou pactuada a implantação imediata do reajuste de 4,0% para enfermeiros (as) a partir de novembro de 2023 nas instituições filantrópicas do RS – exceto aquelas que já concederam o aumento antecipadamente e também as que haviam fechado convenções no interior (regiões Noroeste, Vales do Rio Pardo e Taquari, Serra e Vale do Sinos).

Em relação às perdas passadas e pela não-retroatividade no fechamento do acordo, Sindiberf terá prazo até esta quinta (21) para apresentar uma contraproposta, uma vez que a proposta de abono apresentada na mediação foi rejeitada de forma unânime pelos sindicatos dos trabalhadores. Os sindicatos não admitirão distinções na negociação e exigem uma proposta com critérios justos e claros.

A mediação foi conduzida pelo vice-presidente do TRT-4 Alexandre Corrêa da Cruz. O SERGS foi representado por sua presidenta Cláudia Franco, acompanhado de sua assessoria jurídica – Paese e Ferreira.

Mais uma vez, a presidenta do SERGS reiterou na mesa que não se pode misturar a negociação das perdas inflacionárias com o cumprimento do piso da enfermagem – que é lei.

Uma nova mediação para tratar especificamente sobre uma proposta de abono foi marcada para o dia 16 de janeiro de 2024, às 10h, na sede do TRT-4. Antes disso, porém, poderão haver novidades neste processo, a depender da proposta de abono que será encaminhada pelo Sindiberf essa semana.

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