Saúde não se negocia

Há 50 anos, o SERGS defende o SUS, a saúde pública de qualidade e universal para todas as brasileiras e brasileiros e os investimentos na atenção básica como forma de prevenção e promoção da saúde.

Neste sentido, diante do atual cenário político do país, com pressões para a governabilidade que apontam para a possibilidade de mudanças ministeriais, o SERGS vem a público manifestar seu apoio à gestão técnica e qualificada de Nísia Trindade no Ministério da Saúde.

A escolha de uma ministra oriunda de uma fundação voltada ao desenvolvimento de ciência e tecnologia na saúde (FIOCRUZ), com amplo conhecimento no tema da saúde pública e que valoriza o conhecimento científico na tomada de decisões ministeriais representou um grande avanço nestes últimos meses. Também não podemos esquecer a defesa incansável da atual ministra para a implementação do Piso Salarial da Enfermagem e seu posicionamento favorável em temas fundamentais para o exercício profissional.

O avanço lento da cobertura vacinal no país e a fila para marcação de cirurgias eletivas pelo SUS são vergonhosas heranças da gestão anterior, que negava a ciência e não priorizava a saúde dos cidadãos. Não há como responsabilizar uma gestão que tem apenas seis meses por essas duas situações. Será preciso mais tempo para reverter esse cenário, com campanhas educativas da população e mutirões de cirurgias pelo país.

A enfermagem precisa estar unida para evitar que um novo retrocesso aconteça na saúde do país, entregando a gestão do Ministério da Saúde a partidos que estão historicamente vinculados à corrupção e à retirada de verbas para o SUS.

Acreditamos que o Brasil vive um novo momento, de democracia e respeito às instituições. Assim, pelo bem da nação, esperamos que o governo federal não ceda às pressões e siga valorizando o SUS e a ciência.

 

Gestão Esperançar SERGS

Filiado à FNE e CUT

 

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