SERGS Debate discute situação mundial da enfermagem

 

O SERGS faz parte da Rede Sindical Brasileira UNISaúde, composta por entidades sindicais brasileiras que atuam na área da saúde, abarcando várias centrais sindicais localizadas em múltiplos estados e regiões do país. A Rede foi formada sob a égide da UNI Américas – a federação internacional de sindicatos da saúde privada nas Américas. Além do SERGS, também participam da rede os sindicatos de enfermeiros da Bahia e do Rio de Janeiro.

Nesta quarta, dia 15, as(os) enfermeiras(os) gaúchos poderão conhecer mais sobre as atividades da UNISaúde na live SERGS Debate, no Facebook da entidade, a partir das 18h. A ideia é discutir a situação da enfermagem na pandemia em nível global e o que a UNISaúde e UNI Américas estão fazendo para defender os(as) profissionais da área. Participam deste debate Marcio Monzane, Secretário Regional da UNI Américas desde 2016 e enfermeira Rosângela Gomes Schneider, conselheira do Cofen. Pelo SERGS, estará presente a presidenta Cláudia Franco.

Dentre as ações que estão sendo desenvolvidas pela UNISaúde neste momento, estão o pleito da testagem dos profissionais da saúde a cada 15 dias, incluindo os assintomáticos, bem como o fornecimento gratuito de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e a clareza na destinação e gestão dos recursos destinados ao combate da maior crise sanitária de todos os tempos.

Os últimos decretos e vetos do governo também tem sido alvo de críticas pela entidade. “É completamente irresponsável a postura do presidente que, na maior crise sanitária de todos os tempos, veta o uso de máscaras em locais fechados, indo contra a corrente do que apregoam os principais organismos internacionais, como a OMS (Organização Mundial da Saúde)”, criticou Márcio Monzane, secretário regional da UNI Américas.

A UNISaúde criticou ainda o Decreto 14.023, de 08 de julho, que determina a adoção de medidas imediatas para preservar a saúde e a vida desses profissionais, garantindo o fornecimento gratuito de EPIs tanto por parte do poder público quanto das empresas, além de terem prioridade no diagnóstico da Covid-19. Segundo Monzane, o decreto não determina como isso deve ser feito, o que torna seu efeito “muito vago”.

A rede também está realizando uma pesquisa sobre as condições dos profissionais de saúde e convida todos(as) os(as) profissionais a acessá-la para dar sua contribuição, no link https://pt.surveymonkey.com/r/72D2G93 .

Os(as) colegas da Enfermagem também podem mandar suas dúvidas durante a live.

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