Entidades seguirão na luta em defesa da vida dos trabalhadores GHC

 

A Justiça do Trabalho indeferiu em primeiro grau o pleito das entidades para o afastamento imediato de trabalhadores de grupos de risco no GHC. A decisão foi proferida pela juíza do trabalho substituta, Augusta Polking Wortmann, na sexta, dia 17, contrariando a orientação da Organização Mundial de Saúde, e os exemplos recentes da Justiça de São Paulo e da ação vitoriosa das entidades contra a Santa Casa em Porto Alegre.

A juíza também não levou em consideração na sua decisão o parecer favorável do Ministério do Trabalho que recomendou o imediato afastamento de todos aqueles considerados em grupos de risco e declarou procedente o pedido das entidades para inspecionar os locais de trabalho, uma vez que os auditores fiscais estão limitados em sua fiscalização neste momento, por medida legal.

Wortmann pautou sua decisão somente com os argumentos apresentados pela diretoria do GHC, de forma unilateral, sem considerar a realidade descrita pelos trabalhadores.

O SERGS e as demais entidades devem recorrer da decisão, seguindo na luta para garantir os direitos dos trabalhadores do GHC à preservação da vida. “Estamos lutando por todos aqueles em grupos de risco e também por suas famílias”, afirma Cláudia Franco, presidente do SERGS.

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