Doação de medula: o exemplo dos colegas Rafael e Cláudia

O mês que está terminando marca a conscientização para duas enfermidades.  O chamado “Fevereiro Roxo e Laranja” é marcado por campanhas de conscientização para o Alzheimer, Lúpus e Fibromialgia (Roxo) e de combate à leucemia (Laranja).

Uma das formas de tratamento da leucemia é o transplante de medula óssea. Mas para que isso aconteça é necessário ter um doador compatível.

O enfermeiro e conselheiro fiscal do SERGS, Rafael Cerva Melo é cadastrado há bastante tempo no banco de doadores e já teve sua medula compatível com um receptor, no ano passado. Ele destaca a importância de ajudar a salvar outras vidas. “Essa foi uma oportunidade que tive de ir além do meu trabalho como enfermeiro, contribuindo para ajudar alguém de forma mais intensa”, diz. A enfermeira Cláudia Silva, diretora na atual gestão e ex-presidente do SERGS, também está na lista dos doadores mas ainda não foi compatível. “Aguardo esse momento de ajudar a salvar uma vida”, diz.

A chance de encontrar um doador compatível é de no mínimo 1 em 100 mil pessoas. O processo de Rafael foi todo acompanhado pela equipe nacional do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) e pelos profissionais do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, onde foi realizada a minha coleta. Ele explica que a equipe do REDOME dá toda assistência que o doador precisa, incluído custos, caso o doador precise se deslocar para realizar a doação. Já a equipe do HCPA, fornece toda a assistência profissional, incluindo orientações para que o doador possa se preparar da melhor maneira o possível.

É muito importante que mais colegas como Rafael e Cláudia façam seu cadastro como doadores de medula óssea. Quanto mais doadores, mais vidas poderão ser salvas. No link: https://saude.rs.gov.br/cadastro-de-doadores-voluntarios-de-medula-ossea você encontra os locais onde pode fazer o cadastro para ser doador no RS.

Os enfermeiros Rafael e Cláudia já colocaram seu nome na lista de doadores