SERGS consegue avanços mínimos em mediação com Sindiberf

Depois de muitas negociações e várias sessões de mediação no TRT4, o Sindiberf aceitou a pressão do SERGS e demais Sindicatos, que, unidos em uma campanha unificada, buscaram um  reajuste diferente do ZERO oferecido no início das negociações.

Pela proposta firmada na sessão de mediação desta terça, dia 18, a patronal se comprometeria a dar 5% referente a 2016 retroativo a novembro (sendo os retroativos pagos em julho/2017). Referente a 2017, seria pago o INPC da data base (3.99%)  de forma parcelada, sendo metade em agosto e o restante em setembro. Ainda haveria a recomposição dos percentuais não compostos em 2016  (4,83%) para salários até R$2.200,00 em 2 parcelas (janeiro de 2018 e Abril de 2018), e aos salários acima deste valor será agregado ao salário R$50,00 em janeiro/2018 e R$50,00 em Abril/2018.

Quanto à cláusula de reajuste mínimo não haveria a aplicação da mesma no ano de 2016 embora a tenhamos atualizado, mas para o ano de 2017 garantiu-se a aplicação da mesma, e assim nenhum enfermeiro(a) poderia receber reajuste menor do que R$ 195,95 até setembro/2017 e em 2018, no mês anterior à data-base dos(as) enfermeiros(as)  o reajuste não poderia resultar em valor inferior a R$ 204,53.

É necessário destacar que esta proposta é resultado de muito esforço por parte dos sindicatos e da firme parceria firmada, e que ainda depende do aceite da categoria a ser feito em assembleia.

Todos os sindicatos envolvidos nesta proposta têm dez dias para se manifestarem ao TRT pela concordância ou não deste acordo. O SERGS fará assembleia no próximo dia  24, com primeira chamada às 18h e segunda e última chamada às 18h30, no auditório Anna Feraboli do sindicato (Leonardo Truda, 40 sala 51). A presença da categoria é fundamental para discutir este tema.

É importante ressaltar a luta do SERGS em não ceder nesta cláusula como forma de beneficiar enfermeiros(as), garantindo, principalmente, a elevação dos salários menores. Segundo a diretora Denize Cruz, que esteve com o presidente Estevão Finger na última mediação, este não é o acordo ideal, mas representa um avanço no cenário atual de resistência das patronais, falso discurso da crise e de retirada de direitos da classe trabalhadora.

 

Texto e fotos: Assessoria de Comunicação SERGS

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