Trabalhadores do IMESF seguem na luta

Os sindicatos que representam trabalhadores com vínculo com o IMESF realizaram assembleia virtual na última segunda, dia 5, para deliberar sobre a aceitação ou não da proposta feita pelo Município de Porto Alegre para o encerramento do processo judicial coletivo referente aos desligamentos ocorridos no instituto.

A proposta do município seria pagar 20% dos depósitos de FGTS referente à multa pela despedida (pela legislação o certo é 40%) e 100% de quitação do aviso prévio indenizado. Com isso, o sindicato deveria desistir do processo coletivo e os trabalhadores que aceitassem ficariam impedidos de mover novas ações postulando as diferenças de valores dos objetos pagos, bem como a multa do artigo 477 da CLT, podendo, individualidade, judicializar todos os demais pedidos.

A grande maioria dos votantes (84,5%) decidiu por rejeitar a proposta e seguir na luta pela integralidade dos direitos. Votaram 361 trabalhadores(as), dentre os quais 80 enfermeiras(os).

Dentre os respondentes, 44,9% estão desempregados atualmente. O resultado da assembleia será apresentado pelos sindicatos na mediação marcada para o próximo dia 8.

A presidenta do SERGS, Cláudia Franco, afirmou que a assembleia é soberana e que todos os riscos foram ponderados com as categorias envolvidas. O advogado Silvio Eduardo Fontana Boff, do escritório Paese, Ferreira e Advogados Associados, que realiza a assessoria jurídica do SERGS e do Sindisaúde, esclareceu as categorias e respondeu as dúvidas dos trabalhadores durante a assembleia.

Assim, diante da rejeição da proposta, a categoria confia em um posicionamento favorável na Justiça do Trabalho quando do julgamento da ação coletiva e das demandas individuais dos trabalhadores

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