SERGS compartilha Manifesto do Fórum Nacional da Enfermagem sobre vacinas

O SERGS compartilha a Manifestação do Fórum Nacional da Enfermagem 30h Já sobre a recusa de colegas em se vacinarem. O documento segue na mesma linha do pronunciamento jurídico feito pelo sindicato, há alguns dias, e agora será encaminhado em nível nacional para debate pela sociedade e pelos representantes do Legislativo.

Veja a integra do Manifesto:

Posicionamento sobre a recusa de profissionais da enfermagem à vacinação: direito individual não pode se sobrepor ao interesse coletivo

Como articulador de lutas históricas da Saúde e da Enfermagem e tendo como base um conjunto de entidades que representam profissionais e estudantes de todo país, o Fórum Nacional da Enfermagem vem a público manifestar seu posicionamento em relação à recusa de alguns colegas a receber a imunização para o Coronavírus.

  1. Considerando o papel representativo do Fórum Nacional da Enfermagem, que congrega uma série de entidades da categoria profissional mais diretamente envolvida no enfrentamento da pandemia,
  2. Considerando que defendemos a Ciência e a vacinação de toda a população como forma de enfrentar a pandemia;
  3. Considerando que todos os procedimentos vêm sendo adotados para a aprovação destes imunizantes, com chancela da ANVISA e dos grandes órgãos reguladores internacionais;
  4. Salvaguardando o direito de ninguém ser obrigado a um ato que não seja de sua vontade, salvo em situações em que o direito individual conflite com o direito coletivo e coloque em risco a vida de outras pessoas.

Sendo assim, o Fórum Nacional da Enfermagem posiciona-se pela recomendação da vacinação de todos os profissionais da Enfermagem, sem exceção, como forma de preservar suas vidas e não colocar em risco a saúde da população e de seus demais colegas.

Persistindo a negativa do profissional, o local de trabalho poderá solicitar uma assinatura de termo de responsabilidade, no intuito de deixar esta pessoa ciente das possíveis consequências do ato de não se vacinar, sem que essa prática seja compreendida como coação.

Neste sentido, pedimos que o tema seja discutido na sociedade, pelos órgãos da imprensa, e no âmbito do Legislativo, a fim de que exista amparo jurídico e legal para as ações aqui propostas.

Brasília, 17 de março de 2021

 

Acesse aqui o documento original e compartilhe com suas equipes:

FORUM30H-17.03.21

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