NOTA OFICIAL – EM DEFESA DA ENFERMAGEM E DA POPULAÇÃO

 

Mais uma vez, os interesses econômicos falam mais alto na gestão Marchezan. Além de flexibilizar com a autorização de reabertura de comércio e serviços, após um insano decreto que liberou geral no Dia dos Pais (freado a tempo pela Justiça), agora ele também se nega a cumprir a Lei votada na Câmara de Vereadores para garantir a testagem seriada dos servidores do município. Já afirmou na imprensa que vai recorrer da derrubada do veto pelos vereadores.

Vivemos um momento delicado na cidade, com ápice de internações e aumento dos casos de mortes na capital, e falta sensibilidade e diálogo. O prefeito não ouve os vereadores, as entidades, os trabalhadores, a população. E se nega a falar com veículos de comunicação como a Rede Bandeirantes, que cumprem seu papel de levar a informação à população. Enquanto isso, nosso prefeito inaugura relógios pela cidade e tenta a todo custo criar novas tarifas e tributos.

Não há espaço hoje ao contraditório na nossa capital. Precisamos aceitar as medidas impostas que desconsideram as evidências científicas, sabendo que elas poderão causar uma segunda onda ainda mais forte da Covid-19 mais adiante. E mais uma vez serão os profissionais da saúde que vão pagar a conta, expondo suas vidas e de suas famílias, e colocando em risco também a população, pois uma vez que não são testados, podem estar assintomáticos e contaminando.

Seu parceiro no Piratini, o governador Eduardo Leite, também segue na mesma linha, flexibilizando bandeiras e agora também querendo que crianças, jovens e professores retomem as atividades, sem as condições mínimas de segurança sanitárias.

O SERGS defende os(as) enfermeiros(as) e também a saúde dos gaúchos e gaúchas e, por isso, manifesta sua preocupação diante dos fatos recentes. Vamos seguir lutando pela testagem em massa dos profissionais e pelo distanciamento social como melhor forma de frear esse vírus, enquanto não tivermos uma vacina capaz de imunizar a população.

Também seguimos acreditando em políticas públicas que não sejam negacionistas da ciência e que coloquem os seres humanos em primeiro lugar.

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