Sindicatos propõem ações para reduzir a violência no Centenário

 

Sindicatos preocupados com a violência enfrentada nos locais que prestam serviços de saúde, reuniram-se com a direção da Fundação Hospital Centenário de São Leopoldo , no dia 22/11. O objetivo é encontrar soluções para reduzir a violência nesses espaços de trabalho.

Um pouco antes da Mesa Permanente do SUS, o SERGS, representado pelo seu presidente Estêvão Finger, reuniu-se com enfermeiras/os que lá trabalham, para ouvir sobre as questões que lhes preocupam. O Sindisaúde Vale do Sinos e o Simers também participaram da reunião com a direção do hospital.

Destacou-se a importância de se trabalhar com três eixos: prevenção, plano de emergência e apoio. Prevenir para evitar que ocorram situações de violência, como colocação de catracas, melhoria na iluminação e pedir que as pessoas se identifiquem ao entrar na instituição. Outra questão será elaborar um plano para saber como agir, emergencialmente, quando acontece alguma situação de violência.

Dar continuidade e atenção à saúde de trabalhadores/as que sofrem qualquer tipo de violência, foi outra questão que ficou estabelecida. Nesse sentido, Estêvão Finger afirmou que é preciso garantir o atendimento psicológico e psiquiátrico, se for o caso, pois situações de violência ocorridas onde laboram os/as profissionais, podem ser caracterizadas como acidentes de trabalho”, disse o dirigente do SERGS.

Com essa cobrança feita pelos sindicatos, a gestão se comprometeu com a colocação de catracas e com a construção de um protocolo para que todos saibam como agir em situações de emergência. Também firmou compromisso de tornar mais seguro o acesso das pessoas ao local.
A próxima reunião da Mesa Permanente do SUS no Hospital Centenário, dará continuidade à discussão desse tema.

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