Vitória do SERGS, e demais entidades sindicais, garante direitos e conquistas aos funcionários(as) do IMESF

A assembleia geral, realizada na terça à noite, consolidou a vitória do Sindicato dos Enfermeiros (SERGS) em conjunto com os(as) trabalhadores(as) do Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (IMESF). Dois aspectos importantes podem ser destacados: a unidade da classe trabalhadora, pois os sindicatos estão unidos nesta conquista com suas bases e a incorporação integral dos 10% de gratificação aos salários dos trabalhadores(as), que estava sendo ameaçado pela gestão. “A prefeitura fez essa garantia e ficou de formalizá-la o quanto antes.Também avançamos na inclusão de algumas cláusulas sociais significativas, entre elas a licença paternidade e a liberação para fins de estudos, como especialização, mestrado, doutorado, ou pós das(os) servidoras(es) em cursos de interesse da área da Saúde ou do IMESF. Os dias de paralisação serão abonados em 50% e a outra metade deverá ser compensada por banco de horas, em até 90 dias”, ressaltou o presidente do SERGS, Estêvão Finger.
As últimas quatro semanas foram intensas para os(as) profissionais da Saúde de Porto Alegre, em especial para aqueles(as) que militam pelas causas comuns à categoria. Em 12/07 teve uma assembleia que decidiu pela paralisação no dia 18, contando com a presença de dezenas de enfermeiras(os). Nova assembleia realizou-se em 24/07 decretando a greve do último dia 31, onde nossas(os) colegas também estiveram presentes. Na terça-feira mesmo, após um dia inteiro de manifestações, com atos em frente à Secretaria Municipal da Saúde (SMS), caminhada pela cidade até a prefeitura – onde o prefeito mandou fechar a porta para os(as) manifestantes – (as)os batalhadores(as) decidiram encerrar a greve à noite, devido às garantias por parte da SMS e IMESF. Mas PERMANECEM EM ESTADO DE GREVE, pois ainda segue em discussão a questão do reajuste salarial destes quase três anos.
“Se a prefeitura e o IMESF não cumprirem as cláusulas sociais e não reabrirem a mesa de negociação para o reajuste salarial de 2017, 2018 e para as perdas salariais de 2016, ou se não nos contemplarem pelo menos com a inflação desse período, poderá haver um novo movimento grevista”, enfatiza o diretor Carlos Luz.
“Queremos deixar bem claro, ao (des)governo do prefeito de Marchezan Júnior, que estamos atentas(os) e que lutaremos pela manutenção e avanços dos nossos direitos de trabalhadoras(es)! Não permitiremos nenhum retrocesso, e nenhum direito a menos!”, salienta a diretora Janice Schiar.
“A nossa luta deve seguir, enfermeiras(os)! Por isso, contamos com a participação de todos e todas! Juntem-se a nós nessa batalha que é em prol do benefício coletivo da nossa categoria!”, convoca o presidente Estêvão.
A direção do SERGS agradece o movimento sindical unificado, composto também pelo Sindisaúde-RS, que contempla técnicas(os) de enfermagem, agentes de combate às endemias, técnicas(os) em saúde bucal e administrativos; pelo SOERGS, representando odontólogos(as); pelo SIMERS, representante dos(as) médicos(as) e pelo SINDACS, sindicato dos(as) agentes comunitários. “Ainda somos gratas(os) e solidárias(os) às companheiras(os) do SIMPA, que representam os(as) municipários(as) e ainda seguem na luta pelos seus direitos”, completa a diretora Janice.
Fiquem atentas(os) aos próximos passos, acompanhando as mídias sociais do SERGS: www.sergs.org.br e facebook.com/sergs.sindicato.

Texto e fotos: Juliana Leal (Jornalista DRT-DF 10.947/05)

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