SERGS convoca categoria para mobilização contra a Reforma da Previdência

Os punhos cerrados para o alto e as palavras de ordem marcaram a plenária das Centrais Sindicais realizada, nesta sexta-feira pela manhã, no auditório do Sindicato dos Bancários. Aos gritos de “Se botar para votar, o Brasil vai parar”, os dirigentes sindicais deram a largada para uma jornada de mobilizações contra a Reforma da Previdência. Os trabalhadores irão madrugar, na próxima segunda-feira, 19. A partir das 5h da manhã, a concentração será em frente ao Monumento do Laçador, próximo ao Aeroporto Salgado Filho, e logo marcharão até a Rodoviária.

No roteiro das ações, ainda pela manhã, a marcha se estenderá até a Travessa Mário Cinco Paus, no centro, onde está a sede do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS. Para às 17 horas, terá início a concentração do grande Ato em Defesa da Aposentadoria, na Esquina Democrática. Segundo os organizadores do Movimento Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência as atividades de mobilização não têm data e nem hora para acabar. Para as Centrais, este é o início de uma intensa jornada de luta que culminará em uma grande greve geral em defesa dos direitos dos trabalhadores.

Para o secretário-geral adjunto da CUT-RS, Amarildo Cenci, o caminho que vai guiar as lutas dos trabalhadores contra a Reforma da Previdência é a união e a mobilização. “Vamos fazer da segunda-feira, 19/2, “o início de uma grande jornada de luta permanente”, defendeu ao apontar o cenário de incertezas vigente no país. “O governo não sabe se vai votar no dia 19 ou se vai para o dia 28. A Reforma da Previdência pode ser votada a qualquer momento”, avaliou Cenci.

O presidente do SERGS, Estevão Finger, fez um chamamento da categoria e destacou que é “preciso unir forças das enfermeiras e dos enfermeiros que atuam nas diferentes frentes de trabalho para garantir a manutenção dos direitos duramente conquistados pelos trabalhadores”. Finger destacou, ainda, que a atuação do Sindicato em todas as manifestações chamadas pela CUTRS foi referendada pela categoria em assembleia que se posicionou contra as reformas  trabalhista e previdenciária,  bem como no enfrentamento aos desmontes feitos pelo governo Temer que atingem, principalmente, o Sistema Único de Saúde-SUS.

Fonte: Imprensa SERGS com apoio do SindBancários

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