Frente Parlamentar de Enfrentamento ao HIV/AIDS debate sobre epidemia da doença no Estado
A diretora do SERGS, Janaina Furtado Rodrigues, esteve presente e avaliou que pontos pertinentes foram abordados e que, contudo, a SES não trata o enfrentamento ao HIV como prioridade. Além disso, Janaina colocou que atualmente vem sendo preconizado que os testes rápidos de HIV sejam feitos em farmácia. Ela reforça que é importante que sejam feitos em instituições de saúde, pois nesses locais os detectados como soropositivos são encaminhados para acompanhamento e tratamento, alem de receber suporte psicológico. “O suporte dado dessa forma não é disponibilizado para aqueles que fazem o exame em farmacia. Existe um 0800 na embalagem do exame, mas muitas vezes quem se descobre portador do HIV acaba por não procurar uma solução para essa situação devido ao choque da descoberta”, afirmou Janaína.
Os especialistas presentes abordaram que o maior problema atualmente é a falta de informação. Muitos jovens acreditam que o HIV existe, e que há cura, quando na verdade existe um tratamento que os limitará para a vida toda. O equívoco é muito presente em jovens de baixa renda, e foi sugerido que o governo estadual trabalhe melhor a informação e a prevenção. Todos foram claros e categóricos em afirmar que as escutas dos problemas e suas respectivas soluções devem se tornar ações concretas.