SERGS repudia nota sobre fechamento de Centro Obstétrico e práticas assediadoras no município
A nota emitida ontem pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre sobre fechamento do Centro Obstétrico do Hospital Presidente Vargas, no dia 26, é o símbolo máximo de uma gestão que age com total arbitrariedade, assédio constante com a classe trabalhadora e na tentativa de criminalizar o movimento grevista, jogando a sociedade contra os servidores.
Na nota, o município alega que o fechamento ocorreu por adesão da enfermeira à greve (veja a nota abaixo na íntegra).
Os problemas de falta de pessoal são crônicos no município de Porto Alegre e não é o direito legítimo de greve de uma servidora que vai interferir na gestão de um serviço. As práticas assediadoras são marca deste atual governo, que não sabe lidar com a mobilização dos trabalhadores em torno de seus direitos.
A greve é um direito legítimo de trabalhadores que vem sendo afrontados em seus direitos, sem reajuste salarial e com perdas de direitos históricos adquiridos. A gestão precisa retirar os Projetos de Lei que reduzem salários (já pagos de forma parcelada) para que a greve tenha fim e não seguir nesta prática perversa de criminalizar os servidores.
O município está trazendo meias verdades para enganar a população. O SERGS repudia esta nota e apoia o movimento liderado pelo SIMPA, em defesa dos servidores municipais.