Vamos vacinar nossas crianças!

Mesmo com o esclarecimento do Centro de Vigilância Epidemiológica sobre o caso da criança do Pará ser um evento adverso e não Poliomielite, a situação ocorrida reacende o debate sobre a importância da vacinação das crianças brasileiras. A campanha contra a poliomielite e multivacinação de crianças foi prorrogada até o dia 22 de outubro. O Brasil atingiu pouco mais de 50% da meta vacinal até o momento e o RS imunizou 60% do público-alvo.

A Enfermagem sempre teve papel fundamental nas campanhas de vacinação. O SERGS manifesta sua preocupação e estimula as famílias a levarem suas crianças para vacinar.

A diminuição na cobertura vacinal pode provocar o ressurgimento e a disseminação de doenças que foram controladas e eliminadas pelo país no passado.

A Organização Panamericana de Saúde (Opas) colocou o Brasil entre os 12 países com alto risco de surto de poliomielite, doença que teve seu último caso registrado no país em 1989. Segundo a entidade, a cobertura vacinal contra a poliomielite caiu abaixo de 80% em quase toda a América do Sul, e a pólio pode se espalhar rapidamente entre comunidades com cobertura vacinal insuficiente.

Vacinas salvam vidas ontem, hoje e sempre! Muitos de nós estamos vivos graças à massiva cobertura vacinal para várias doenças que sempre aconteceu, através do Sistema Público de Saúde brasileiro – o SUS.

Segundo Rafael Melo, diretor do SERGS e mestre em Saúde Coletiva, vacinação é sempre uma estratégia coletiva, pois cada dose é importante para mitigar a circulação viral e alcançar índices de segurança para garantir que não avancem doenças como poliomielite e outras. “Uma família que não vacina seu filho está colocando em risco toda a comunidade”, afirma Rafael.

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