SERGS lamenta posição oficial da Prefeitura na questão IMESF

Entidades produzem nota oficial em conjunto sobre o tema

Na manhã desta segunda-feira, dia 22, foi realizada uma reunião entre a Procuradoria Geral do Município de Porto Alegre e e os sindicatos que defendem há mais de um ano os(as)  trabalhadores(as) do IMESF. O SERGS marcou presença e lamentou a posição oficial da gestão municipal de não absorver os(as) demitidos(as) na gestão anterior. “Preocupante a decisão politica do prefeito, porque no momento que estamos vivendo a maior pandemia do século, precisando de trabalhadores capacitados, é lamentável optar por dispensar mais de 500 profissionais, sendo 308 vacinadores habilitados”, comenta a presidenta do SERGS, Cláudia Franco.

Veja abaixo a nota oficial emitida em conjunto pelas entidades.

NOTA OFICIAL SOBRE OS TRABALHADORES DO IMESF

SERGS e demais sindicatos que representam trabalhadores(as) do IMESF  informam que a decisão política, única e exclusiva do atual encarregado pela gestão do Município de Porto Alegre, sr. Sebastião Melo, foi negativa quanto à absorção dos trabalhadores ainda vinculados ao IMESF. Conforme disponível nos documentos da Câmara de Vereadores, o atual Prefeito, quando vereador, havia votado favoravelmente à criação do IMESF em 2011. Ou seja, muda completamente, agora, sua posição prática quanto à gestão da saúde pública municipal.

Assim, esses trabalhadores, que há vários anos atendem às famílias de diversas comunidades, não serão reabsorvidos pelo Município através de qualquer ato legal do Prefeito, nem será criada uma empresa pública para substituir o antigo IMESF. Já os agentes, tanto de Combate a Endemias (ACE) quanto Comunitários de Saúde (ACS), seguem trabalhando, aguardando a decisão do Executivo sobre o que será feito a respeito destes profissionais.

Reiteramos que essa é uma decisão única e exclusiva do sr. encarregado pela Prefeitura de Porto Alegre, Sebastião Melo, mesmo após este ter sido munido de vários números que dão conta do menor gasto que seria gerado ao Poder Público no caso de adotar alguma das medidas sugeridas pelas entidades de classe e trabalhadores do IMESF.

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